Encontros da madrugada

Me leve a um canto, de doces encantos 

E se me deitar, não me jogue as prantos  

De olhos fechados eu mesmo chego a meu destino 

Só estou desbravando meu consciente de um modo alternativo

Visita entre ratos

Vivo em meio a um povo onde os ratos vivem a cima de nós 

E a humanidade suja habita em esgotos em meio a criaturas atros 

Um dia escondido fui parar em uma casa onde  os ratos se embriagavam

Riam de coisas tão fúteis e esbanjavam riquezas que nem mesmo importavam 

Era um velho rato engravatado, e seu filho gordo e mimado

Marginais

Marginais...

Na boca dos outros esse é nosso sobre nome...

Largados, zumbis das madrugadas, a neblina nos consome

De chinelo gasto pelo asfalto

Radares me perseguem de muito alto 

Trincura espaço e tempo

Estava presente, 

até que um presente 

me deixou ausente;

Aquela música ♪

Em uma freqüência acerada

uma nova versão da música

que tinha sido esquecida

Novamente é tocada...

Minha estrela

Olhos brilhantes são estrelas cadentes 

Que deixam rastros de onde passam no céu  

Castanhos negros verdes incandescentes

Lábios carnudos parecem que têm mel

Onde foi parar o Undergroud???

Onde foi parar o undergroud?  

Talvez se perdeu  no tempo,

Ou arrumou uma namorada, 

Ou arrumou um novo emprego,

Ou virou um cara que só toma cachaça...

Vagal entre os ente

Vagarosamente... 

Entorpeço a minha  mente, 

Absurdamente

Não creio em crente

O chiqueiro em que vivo

Eu vivo em um chiqueiro,

De cabeças lacradas,

Sustentada por um fazendeiro,

Alimentando ilusões famintas e desalmadas.

Pense bem!

Um minuto pra pensar, um segundo para agir

Covarde sou sua derrota então é melhor fugir

Atropelo suas idéias, destruo suas chances

Tenho ira em minhas palavra cheias de sede de sangue

Abra sua mente

Abra sua mente, 

indiferentemente do que sente,

Transcenda totalmente os pensamentos de repente,

É que nessa viagem eu vou além do universo,

Abasteço o combustível no que falo nos meus versos,

Ficção ou não, eu já to bem longe 

Perdido no espaço e tempo que nem transe de um monge,

Mentes

Mentes... para mim...
em uma freqüência quase que cardíaca.
Mentes ao ponto de suas mentiras
tornarem verdades em sua mente.

Mentes... para mim,